9 de Julho: Feriado Histórico e os Impactos no Trabalho em São Paulo
Sabe aquele feriado que quase todo paulistano comenta em julho? Ele lembra muito mais do que um simples dia de folga. O 9 de julho marca um dos momentos mais dramáticos da história paulista: a Revolução Constitucionalista de 1932. Essa guerra civil, que começou após a morte de quatro jovens em um protesto, virou símbolo da luta por democracia. Os nomes desses estudantes – Mário, Euclides, Dráusio e Antônio – viraram a sigla MMDC, estampada até hoje em placas e monumentos.
O feriado foi oficializado já em 1997 e virou lei no estado de São Paulo. Isso significa que praticamente tudo para: comércio, escolas, órgãos públicos. Só continuam funcionando os serviços essenciais, como hospitais e viaturas policiais, e mesmo assim, os profissionais têm direitos garantidos se precisarem trabalhar nesse dia.
Como Fica a Situação do Trabalhador na CLT?
Trabalhador com carteira assinada já conhece: feriado obrigatório pede atenção especial às regras. Se você for chamado para o serviço no 9 de julho, o patrão precisa pagar o dobro do dia comum ou, se preferirem, liberar uma folga compensatória depois. Vale aquele famoso banco de horas, mas precisa estar tudo certinho e negociado entre empresa e empregado.
O assunto vale tanto para quem trabalha em loja no centro quanto para quem rala em escritório. Agora, se você atua em hospitais, coleta de lixo ou qualquer atividade que não pode parar, os direitos continuam. Não tem essa de deixar de pagar porque o serviço é essencial: o funcionário recebe a compensação como manda a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Você sabia que tem um obelisco de quase 72 metros no Ibirapuera só para lembrar a Revolução? Lá, além do monumento para fotos, há um mausoléu subterrâneo com os restos mortais de mais de 700 combatentes. Passar por ali no feriado ganha outro peso depois que a gente entende toda essa história de resistência.
Para quem está planejando o próximo descanso, depois do feriado paulista só em 7 de setembro tem folga nacional marcada no calendário. Outros estados também celebram datas importantes em julho, como Salvador, que para tudo no dia 2, e Aracaju, no dia 8. Em São Paulo, contudo, o 9 de julho segue como aquele momento único de memória e direitos garantidos para quem trabalha, não importa o setor.