Um novo modelo de acolhimento no coração de Curitiba
A Casa de Passagem Padre Pio abriu suas portas em abril de 2022, substituindo um antigo ginásio esportivo por uma estrutura moderna e totalmente adaptada para atender pessoas em situação de rua. Situada na Praça General Plínio Tourinho, número 875 da Rua Rebouças, a unidade funciona 24 horas por dia e tem classificação de Unidade de Proteção Social Especial de Alta Complexidade.
Logo após a inauguração, o Centro Pop Solidariedade começou a operar ao lado, reforçando a oferta de serviços como encaminhamentos médicos, assistência social, distribuição de roupas, banho e alimentação. Juntos, os dois espaços já contabilizaram mais de 150 mil atendimentos — número que inclui desde a primeira triagem até a ajuda na busca por moradia permanente.
Como funciona a rede de apoio e o impacto na vida dos usuários
Os profissionais das unidades realizam entrevistas sociais detalhadas para entender a situação de cada pessoa, mapear necessidades e planejar encaminhamentos. O objetivo vai além de oferecer um teto temporário; a ideia é estimular a reflexão sobre projetos de vida, autonomia e qualidade de vida.
Os resultados são visíveis no cotidiano dos usuários. Lineu, morador de longa data da Casa Padre Pio, descreve a estrutura como a "melhor unidade de abrigo da cidade", destacando a segurança, o acesso a serviços de saúde e a sensação de dignidade que o local proporciona.
O gerenciamento das vagas fica a cargo do Centro de Regulação de Vacâncias, que controla a ocupação das casas de passagem e dos hotéis sociais da rede municipal. Curitiba conta com 33 espaços de acolhimento – incluindo 5 casas de passagem e 5 hotéis sociais – e a integração entre esses pontos permite que a população em situação de rua tenha opções de acordo com diferentes necessidades e fases de transição.
Além do atendimento direto, a Casa Padre Pio serve como ponto de referência para outras iniciativas da prefeitura, como programas de inserção no mercado de trabalho e cursos de qualificação. O contato para quem precisar de orientação ou quiser saber mais sobre o serviço é o telefone (41) 98778-1128 ou o e‑mail [email protected].
Os números mostram que a estratégia de combinar abrigo 24 horas, suporte integral e regulação de vagas tem potencial de replicação em outras cidades que enfrentam o desafio da população em situação de rua. Enquanto isso, a comunidade do Jardim Botânico continua a observar, de perto, como o projeto transforma vidas e contribui para um Curitiba mais inclusivo.
Essa iniciativa é um exemplo real de que política pública bem feita salva vidas. Ninguém merece dormir na rua com frio e fome. A Casa Padre Pio não só oferece abrigo, mas devolve a dignidade. Isso aqui é o que deveria ser padrão em todo o Brasil.
A estrutura operacional descrita é tecnicamente sólida. A integração entre o Centro Pop Solidariedade e a Regulação de Vacâncias demonstra um modelo de governança baseado em dados e fluxos de atendimento padronizados. Recomendo análise comparativa com modelos de São Paulo e Rio.
Essa merda de abrigo tá funcionando melhor que a prefeitura toda. Eu já vi gente dormindo embaixo de ponte em Curitiba e agora? Têm banho quente, roupa limpa, e até um profissional que te escuta sem julgar. Isso é revolução, não só assistencialismo.
Mais um projeto bonitinho que vira notícia e depois some. 150 mil atendimentos? Legal. Mas quantos voltaram pra rua depois? E os políticos que usam isso pra campanha? Onde tá o plano de longo prazo? Tudo isso é só maquiagem pra não ver o problema
Muito bom isso. Gente sem casa, sem nada, e agora tem lugar pra tomar banho, comer e até aprender um ofício. Isso aqui é amor de verdade. Parabéns Curitiba.
TODOS OS PREFEITOS DO BRASIL TÃO VENDO E NÃO FAZEM NADA!!! ISSO É UMA VERGONHA NACIONAL QUE SÓ CURITIBA FEZ E NINGUÉM COPIA!!! 😤🤬 #CuritibaÉReferência #BrasilPodeMais
A gente fala tanto de inclusão, mas quando vê algo real acontecendo, é como se a gente esquecesse que por trás de cada número tem um ser humano que só quer um pouco de chance. Lineu falou tudo: dignidade. E isso não tem preço. Se cada cidade tivesse um espaço assim, a gente não precisaria de tantas notícias tristes.
eles só fazem isso pq é temporada de eleição... e depois q a campanha acaba? o que acontece? os cara voltam pra rua? e o que acontece com os profissionais? eles são contratados por tempo determinado? isso tudo é um espetáculo... e eu tô cansada de espetáculo
Sei que tem gente que acha que isso é só caridade, mas não é. É reconhecimento. Quando você olha nos olhos de alguém e vê que ele acredita que ainda pode mudar, isso muda tudo. Eu já trabalhei em abrigo e sei o quanto um gesto simples, como um café quente sem julgamento, pode ser o primeiro passo.
A estrutura é boa, mas o que falta é o acompanhamento pós-alta. Muitos saem, não têm família, não têm documentos, e voltam. Precisamos de mais parcerias com empresas que contratem essa população. Não basta dar abrigo, tem que dar caminho.
A implementação deste modelo demonstra uma maturidade institucional rara no âmbito da política social brasileira. A integração entre os eixos de assistência, regulação e qualificação profissional configura um paradigma de gestão pública eficiente, alinhado aos princípios da Agenda 2030 da ONU.
A gente fala de casa, de teto, de comida... mas ninguém fala do que vem depois. O que é ser humano quando você perde tudo? Talvez o verdadeiro abrigo não seja o prédio. Talvez seja o momento em que alguém te olha e não vê um problema. Vê uma pessoa.
Se a prefeitura fez isso, então é possível. Se é possível em Curitiba, é possível em qualquer lugar. Não adianta ficar dizendo que não tem verba. Tem verba pra fazer estrada, pra fazer estádio, pra fazer obra que ninguém usa. Mas pra gente? Não. Isso aqui é uma denúncia. E eu tô aqui pra gritar junto.
Ah sim, mais um projeto que vira viral e depois vira esquecido... 😒 Mas pelo menos dessa vez, alguém fez algo que não é só foto no Instagram. Parabéns mesmo. E sim, eu tô chorando. 🥲
Você tem razão. O que falta é o vínculo contínuo. A Casa Padre Pio é um ponto de partida, mas sem políticas de inclusão laboral e habitação permanente, o ciclo se repete. Precisamos de mais parcerias com o setor privado e programas de mentoramento.
eu fui la uma vez e me emocionei. tem gente q ta perdida e a gente nem vê. mas la tem profissional q te escuta de verdade. e isso é raro. parabens a equipe.