Jogo decisivo no Allianz Parque
Na noite de 24 de setembro, o Allianz Parque vibrou como nunca. O Palmeiras precisava proteger o resultado obtido no primeiro jogo (2x1 na Argentina) e, apesar da vantagem, sofreu a primeira pressão do River Plate quando Maximiliano Salas abriu o placar logo aos 10 minutos. A torcida sentiu o frio da possível reviravolta, mas o técnico Abel Ferreira manteve a confiança na formação titular, a mesma que havia garantido a vitória em Buenos Aires.
Logo após o susto inicial, Vitor Roque reagiu aos 28 minutos, encontrando a rede e anulando a vantagem adversária. O gol trouxe alívio imediato e mudou a energia da torcida, que começou a cantar em uníssono. O Palmeiras equilibrou as jogadas, controlando a posse e pressionando nos cantos, enquanto o River buscava a resposta.
O clima ficou ainda mais tenso nos minutos finais, quando o tempo regulamentar estava prestes a acabar. Foi então que José López, que já havia sido destaque em outras partidas, apareceu do ponto de penalty e, com frieza, converteu duas vezes nos acréscimos. Os dois gols de López, marcados a 15 metros da linha, garantiram o 3 a 1 final e selaram a classificação do Palmeiras com 5 a 2 no agregado.
O árbitro foi alvo de críticas dos jogadores do River, que protestaram contra algumas decisões. Ao final, a frustração dos argentinos ficou evidente, enquanto a torcida palmeirense comemorava a classificação histórica.
O que vem pela frente para o Palmeiras
Com a vaga nas semifinais assegurada, o próximo desafio será definir quem será o adversário do Verdão. As equipes que ainda podem aparecer nas semifinais trazem estilos diferentes, o que exigirá outra dose de preparação de Abel Ferreira. O técnico já começou a trabalhar em duas possíveis formações, pensando em variações que possam neutralizar os pontos fortes do próximo oponente.
Além do aspecto tático, a questão física também pesa. O Palmeiras tem jogos apertados no Brasileirão nas próximas semanas, e o elenco precisará lidar com o desgaste. O volante Felipe Melo, por exemplo, tem sido peça fundamental no meio-campo, mas sua carga de minutos será monitorada para evitar lesões.
Na perspectiva dos torcedores, a esperança de levantar a taça da Libertadores está mais viva do que nunca. O clube tem investido em contratações nos últimos anos, e esta campanha parece recompensar os esforços. Se a equipe continuar mostrando a mesma garra vista contra o River, a chance de chegar à final será real.
Enquanto isso, a diretoria do Palmeiras agradeceu a presença dos fãs, que lotaram o estádio mesmo com a crise econômica que afeta grande parte do país. O apoio da torcida, aliado ao desempenho em campo, reforça a ideia de que o Palmeiras está pronto para escrever mais um capítulo marcante na história da competição sul‑americana.
O jogo foi um show de força mental. Quando o River abriu, todo mundo achou que era o fim, mas o Palmeiras não cedeu um centímetro. Vitor Roque com calma, López com gelo nos nervos... isso aqui é time de campeão mesmo.
A análise tática de Abel Ferreira merece destaque. A manutenção da mesma formação após o gol adversário demonstra uma compreensão profunda do fluxo do jogo. A pressão alta no meio-campo, combinada com a recuo estratégico das laterais, anulou as transições rápidas do River. O uso de López como falso 9 nos acréscimos foi uma jogada de alto nível, explorando a exaustão defensiva adversária.
MEU DEUS QUE PARTIDA! O River achou que ia virar, mas o Palmeiras é outro nível! Lembra quando o López fez o segundo? Eu tava na rua, solteiro, com um chopp na mão e gritei tanto que um cachorro me olhou com dó. Essa torcida tá no sangue, mano. Não tem como perder isso!
O árbitro foi uma piada e o River é fraco demais pra brigar com o Palmeiras na Copa, sério? Todo mundo sabe que o River tá na era do passado e o Palmeiras tá na de Deus. López é o cara, Vitor Roque é o futuro, e o Abel? Ele é o único que sabe o que tá fazendo. O Brasileirão vai ser um pesadelo pro resto do país, o Verdão tá de olho na taça e ninguém vai segurar
Palmeiras classificado. Goleada no agregado. Torcida no estádio mesmo com crise. Isso é amor de verdade.