Quando falamos em Selic, é a taxa básica de juros fixada pelo Banco Central do Brasil. Também conhecida como Taxa Selic, ela serve como referência para quase todos os outros juros do país.
O Banco Central, é a autoridade que controla a política monetária usa a Selic como principal ferramenta para alcançar a meta de inflação. Política monetária Política Monetária, conjunto de decisões que regulam a oferta de dinheiro define a Selic, enquanto a Inflação, é a variação geral de preços na economia influencia se a taxa sobe ou desce. Em termos simples, Selic determina o preço do dinheiro; Política Monetária usa a Selic como alavanca; Inflação influencia a decisão da Selic – três relações que formam um ciclo constante.
Quando a inflação começa a subir, o Banco Central tende a elevar a Selic para encarecer o crédito e frear o consumo. Essa elevação torna mais caro pegar empréstimos, o que reduz a pressão sobre os preços. Por outro lado, se a economia desacelera e a inflação cai, a taxa pode ser reduzida para estimular investimentos e gastos. Esse ajuste automático faz da Selic um termômetro de saúde econômica.
No Mercado Financeiro, conjunto de instituições que negociam recursos financeiros a Selic impacta praticamente tudo: CDBs, LCIs, fundos de renda fixa e até a rentabilidade da poupança. Quando a taxa está alta, esses investimentos oferecem retornos melhores, atraindo quem busca segurança. Quando está baixa, a busca se volta para ativos de maior risco, como ações ou criptomoedas, porque o ganho na renda fixa diminui.
Você sente a Selic no dia a dia de várias formas. O financiamento habitacional, por exemplo, costuma acompanhar a taxa básica: alta de Selic = parcelas mais caras, baixa de Selic = financiamento mais barato. O mesmo vale para o cartão de crédito, empréstimos pessoais e até o custo do cheque especial. Essa conexão direta explica por que mudanças na taxa geram reações imediatas no consumo das famílias.
Para acompanhar a Selic, basta ficar de olho no calendário do Copom – o Comitê de Política Monetária do Banco Central – que se reúne a cada 45 dias para decidir a nova taxa. Os comunicados são amplamente divulgados na imprensa e nas plataformas oficiais. Além disso, sites de notícias econômicas costumam publicar análises que explicam o porquê da decisão, ajudando investidores e consumidores a entender o próximo passo.
Agora que você já conhece a definição da Selic, sua relação com o Banco Central, a política monetária, a inflação e o mercado financeiro, está pronto para entender como cada variação afeta suas finanças. A seguir, confira as notícias mais recentes que mostram a Selic em ação – desde alterações na taxa até impactos práticos no crédito, nos investimentos e na economia do Brasil.