O câncer de mama ainda é uma das principais preocupações de saúde para mulheres em todo o Brasil. Mas, ao contrário do que muita gente pensa, ele pode ser detectado cedo e tratado com boas chances de cura. Neste texto você vai descobrir quais são os sinais de alerta, como reduzir o risco e o que fazer depois de um diagnóstico. Tudo de forma direta, sem termos complicados.
O primeiro passo é ficar de olho no próprio corpo. Mamilo invertido, cheiro forte, secreção esbranquiçada ou até “nódulos” que você sente ao tocar a mama são motivos para marcar uma consulta. O autoexame, que pode ser feito uma vez por mês, ajuda a perceber alterações que surgem entre as consultas regulares. Basta ficar em frente ao espelho, levantar os braços e observar se há mudança no contorno. Depois, deitado, use a ponta dos dedos para sentir firmeza ou endurecimento. Se algo parecer diferente, procure um especialista.
Alguns fatores aumentam o risco: histórico familiar, idade acima de 40 anos, obesidade e uso prolongado de hormônios. Mas há coisas que você pode controlar: manter o peso saudável, praticar exercícios e limitar álcool. A mamografia é o exame padrão para detectar tumores antes de aparecerem ao toque. Mulheres entre 40 e 69 anos devem fazer a mamografia a cada dois anos; quem tem risco maior pode precisar de exames mais frequentes.
Se a mamografia apontar algo suspeito, o próximo passo costuma ser a ultrassonografia ou a ressonância magnética, que ajudam a definir o tamanho e a localização do tumor. Em alguns casos, o médico solicita uma biópsia – retirar um pedacinho do tecido para analisar ao microscópio. É simples, rápido e essencial para confirmar se o nódulo é maligno ou benigno.
Quando o diagnóstico de câncer de mama é confirmado, o tratamento varia conforme o estágio da doença. Cirurgia para remover o tumor (lumpectomia) ou a mama inteira (mastectomia) costuma ser a primeira opção. Radioterapia costuma acompanhar a cirurgia para eliminar células que ficaram espalhadas. Quimioterapia e hormonioterapia são usadas quando o câncer já se espalhou ou tem características que respondem bem a esses medicamentos. Hoje, terapias alvo e imunoterapia estão chegando como alternativas menos agressivas para casos específicos.
O mais importante é não adiar. Quanto mais cedo o tumor for encontrado, maiores as chances de cura e menos agressivo o tratamento. Converse com seu médico, agende a mamografia e inclua o autoexame na sua rotina. Cuidar da saúde da mama é cuidar de você mesma.