Se você gosta de natação ou acompanha os Jogos Olímpicos, provavelmente já ouviu falar de alguma nadadora brasileira que fez história. Desde as primeiras medalhas nos anos 80 até os recordes atuais, essas atletas transformaram a natação no país e inspiram milhares de jovens que sonham em tocar a água com confiança.
O nome que aparece primeiro na lista é Dara Torres – brincadeira, ela é americana. No Brasil, a pioneira foi Gustavo Borges, mas falando de mulheres, a primeira a brilhar nos Jogos Olímpicos foi Patrícia Amorim, que conquistou a primeira medalha em nado livre em 2008. Depois dela, Poliana Okimoto entrou na casa dos pódios, vencendo o ouro nos 10 km de maratona em 2016, algo nunca visto por atletas femininas brasileiras.
Outro destaque foi Ana Marcela Cunha, que se tornou a primeira mulher a ganhar o título mundial nos 25 km de maratona em 2019 e repetiu o feito em 2022. Ana tem uma rotina de treinos que inclui longas horas no mar, resistência mental e um plano alimentar muito focado em carboidratos de baixo índice glicêmico.
Não podemos esquecer de Fabíola Molina, especialista em costas, que quebrou o recorde sul‑americano em 2014 e manteve a posição nas finais olímpicas por três ciclos consecutivos. Cada uma dessas atletas tem uma história de superação – muitas começaram em clubes pequenos, em cidades do interior, e hoje são referência nacional.
Quer transformar a admiração em ação? Primeiro, escolha um objetivo claro: terminar 500 m sem parar, melhorar a virada ou bater seu recorde pessoal nos 100 m livre. Definir a meta ajuda a montar um plano de treino que dê resultados.
Um truque usado por Poliana Okimoto é dividir o treino em ciclos de 4 semanas: duas de volume (mais metros, menor intensidade), uma de intensidade (séries curtas, alta velocidade) e uma de descarga (menos metros, foco na técnica). Esse método evita o desgaste físico e mantém a motivação.
Outra dica prática é gravar a própria natação. Assistir ao vídeo permite perceber detalhes que passam despercebidos na água, como a posição das mãos na braçada ou o alinhamento do corpo. Plataformas gratuitas como o YouTube dão um panorama de boas técnicas; basta procurar por "técnica de nado crawl" ou "virada olímpica".
Não subestime o papel da alimentação. As nadadoras brasileiras de elite costumam consumir cerca de 6 g de carboidrato por kg de peso corporal por dia nos dias de treino pesado. Inclua batata‑doce, arroz integral e frutas antes das sessões; depois, recupere com proteína magra e um pouquinho de gordura saudável.
Por fim, procure um grupo de treino. Estar rodeado de colegas cria competição saudável e dá apoio nos dias de cansaço. Clubes como o Flamengo, o Pinheiros ou o CISA oferecem horários flexíveis e técnicos experientes que podem corrigir pequenos erros antes que se tornem hábitos.
Então, da próxima vez que ver uma nadadora brasileira subindo ao pódio, lembre‑se: o caminho dela começou com um simples mergulho. Você também pode transformar esse mergulho em uma trajetória de grandes conquistas.