Se você está acompanhando a gravidez, pode ter ouvido falar em assistolia fetal. É o termo que os médicos usam quando o coração do bebê para de bater dentro do útero. Não é algo que acontece todo dia, mas quando ocorre pode ser grave. Por isso, vamos explicar de forma simples o que causa, como identificar e o que fazer para reduzir os riscos.
Existem vários gatilhos que podem levar à assistolia fetal. Entre os mais comuns estão:
Em muitos casos, a causa exata não é identificada, mas conhecer os fatores de risco ajuda a ficar alerta.
A chave para detectar a assistolia está na monitorização fetal. Durante o pré-natal, o obstetra faz o teste de ondas Doppler e o cardiotocógrafo (CTG) para ouvir o batimento do coração do bebê. Se o monitor mostrar ausência de batimentos por mais de 10 segundos, isso indica parada.
Além do CTG, exames de ultrassom de crescimento e doppler da artéria umbilical são usados para avaliar se a placenta está funcionando bem. Quando há suspeita, o médico pode recomendar uma avaliação urgente, que pode incluir uma cesariana de emergência.
Fique de olho nos sinais que a mãe sente: redução dos movimentos do bebê, sensação de “aperto” no abdômen ou dor forte podem ser indícios de que algo não está bem. Não ignore essas sensações, procure ajuda imediatamente.
Prevenir a assistolia fetal começa com um pré-natal bem estruturado. Controle a pressão arterial, mantenha o diabetes sob tratamento, evite álcool e tabaco, e siga as recomendações de uso de medicamentos. Consultas regulares permitem detectar problemas na placenta ou no crescimento do bebê antes que evoluam.
Se a assistolia for confirmada, a equipe médica costuma agir rápido: reanimação fetal, oxigenação materna e, se necessário, parto imediato. Em hospitais com Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), o bebê tem mais chances de recuperação.
Para as gestantes, a melhor estratégia é conhecer o próprio corpo e registrar os movimentos do bebê. Aplicativos de contagem de chutes são úteis; se houver uma queda de 2 horas sem perceber movimento, avise o obstetra.
Em resumo, a assistolia fetal é rara, mas pode ser evitada com cuidados simples e atenção constante. Mantenha o acompanhamento médico em dia, siga as orientações e não hesite em buscar ajuda ao notar qualquer mudança. Seu bebê merece todo o cuidado possível e, com informação e vigilância, você aumenta muito as chances de um final feliz.