Se você acompanha TV, rádio ou internet, provavelmente já ouviu falar de Roberto Marinho, o homem que transformou a comunicação no Brasil. Nascido em 1904, ele virou o cérebro por trás da Rede Globo, que hoje é a maior emissora de TV da América Latina. Mas como ele chegou lá? E por que seu nome ainda aparece nas manchetes quando falamos de TV Globo, como na ausência de Leonardo no especial de 60 anos da emissora?
Tudo começou com o O Globo, jornal fundado por seu pai, Irineu Marinho. Roberto entrou na família, aprendeu a lidar com impressão, publicidade e, principalmente, com a ideia de que a informação pode mudar o país. Nos anos 60, ele viu a televisão como o próximo passo e lançou a TV Globo. A estratégia foi simples: investir em produção de qualidade, contratar talentos e criar uma programação que agradasse tanto ao público quanto aos anunciantes.
Essa combinação fez a Globo dominar a audiência em poucas décadas. Programas de novela, jornalismo investigativo e o famoso Jornal Nacional nasceram sob sua direção. O resultado? A Rede Globo virou referência de credibilidade e entretenimento, e ainda hoje influencia decisões de outros veículos, como o caso recente da demissão de Rodrigo Bocardi por questões éticas na emissora.
Mesmo depois de falecido em 2003, o nome de Roberto Marinho continua forte. Quando a Globo celebra seus marcos — como o especial de 60 anos que tem gerado polêmica por não contar com Leonardo — o público lembra que tudo começou com a visão de um homem que acreditava no poder da mídia. Além disso, a cultura de responsabilidade jornalística que ele cultivou ainda orienta a cobertura de temas delicados, como a investigação da CPI das Apostas envolvendo Bruno Henrique.
Para quem quer entender como a TV Globo se mantém relevante, basta observar a estratégia de expansão digital, parcerias com plataformas como Disney+ e o investimento constante em produção de conteúdo local. Essa é a mesma mentalidade de inovação que Roberto aplicou ao lançar a primeira transmissão em cores no país.
Resumindo, Roberto Marinho não foi apenas o fundador da Globo; ele criou um modelo de negócio que combina jornalismo serio com entretenimento de massa. Seu legado serve de base para as decisões da emissora hoje, seja na escolha de apresentadores, na gestão de crises ou na diversificação de plataformas. Se você acompanha as notícias de hoje, como a disputa entre CRB e Cuiabá ou a transmissão da NFL 2025, está vendo, de alguma forma, o reflexo da estratégia que Roberto Marinho desenvolveu há mais de meio século.
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